Tudo-ou-Nada

Até pai “sofre”

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As dificuldades econômicas que assolam o país, também se fizeram sentir no dia do pai. Lojistas queixam-se da fraca procura.

No dia 19 de Março comemorou-se o dia do pai. A tradição já não é o que era. Numa sociedade cada vez mais virada para o consumismo, uma pequena lembrança, um pequeno gesto e agradecimento ao pai, foram substituídos por caríssimos presentes, nomeadamente o recurso a novas tecnologias.

Fátima Vieira, gerente de uma loja de lembranças num centro comercial, refere que este foi o pior dos últimos anos “já houve anos em que não se vendeu tão bem, mas como este ano não, ninguém compra, as pessoas olham, perguntam, mas no final vão embora de mãos vazias”.

Também António Pinto, funcionário de uma loja de vestuário se queixa dos clientes. “As pessoas não compram, nem mesmo com promoções que fazemos sempre nesta altura do ano”. 

Se as coisas assim  continuarem, e se o poder de compra não for suficiente para dar aquele presente tão esperado, só resta “voltar às origens”, e tornar a oferecer coisas que por muito pouco que pareçam dizem muito por parte de quem as recebe.

 

 

Written by Dina Monteiro

Março 25, 2009 às 2:47 pm

Publicado em Notícia, Trabalhos

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